Divisão Velopata – Em Julho nunca a Carocha fez barulho

Ficará escrito nos anais da História, ou Estória ou lá como raios agora se escreve com este Acordo Ortográfico próprio para glutenofílicos, que a calamidade terá tido sua génese com a tampa que um virgem (o Velopata não se refere a essa aldrabice do Zodíaco), levou de uma moça de Ermesinde.

E por tampa, entenda-se, um grande e grosso NÃO.

Ela, como tantas outras antes e outras mais ainda que se seguirão, nada queriam com ele.

A virgindade, as reminiscências de acne juvenil e o excesso de peso pela falta de exercício físico, para além da sua orgulhosa colecção de pornografia duvidosa foram os grandes impulsionadores daquela ultra-mega-hiper-giga-tampa mas… O facto do moçe ainda viver sob o mesmo tecto que seus progenitores, não contribuindo com um tusto que fosse para a renda, foi o grande critério decisor. Ainda para mais, viver com os progenitores… Aos trinta e cinco anos de idade.

Assim, uma única solução restava ao agora virgem-ressabiado.

Vingança.

Atacá-la onde mais doía.

Ela era Ciclista, troupe de bichos humanos rijos que nem carbono de alto módulo.

E que pode mais mossa provocar a um Ciclista que terminar uma dura volta, um árduo treino e… O Garmin não sincronizar e emparelhar e uploadar e coiso para o Strava?

Como todo o seu conhecimento técnico-táctico sobre fazer merda, muita merda, pelo reino internético, o virgem-ressabiado agora transformado em virgem-ressabiado-pirata informático lançou um Resgate da Louça (Ransomware, em anglosaxocamónico), sobre a Garmin – ou o compensavam com uma choruda quantia bitcoinária ou monetária (o Velopata desconhece os pormenores do resgate), por continuar virgem às trinta e cinco primaveras de idade ou bem podiam dizer adeus a todos os servidores e registos e coiso.

O resultado?

Muitos utilizadores da maior rede social alguma vez criada deram por si privados do uploadanço de seus treinos, suas voltas.

O sítio internético da Garmin em baixo, todos os emparelhamentos de Garmins e telefones espertos em clara ruptura e a descoberta que os Ressabiados também choram – eram voltas e treinos onde nem um KOM ou uma taçinha os consolava.

 

E porque começamos a análise do mui grandioso clube strávico que é a Divisão Velopata no que foi este mês de Julho do (marafado e almariado e gazeado) ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de 2020 com esta bombástica divulgação da verdadeira razão por trás do colapso gármico e strávico?

Porque o Velopata sabe que muitos dos bravos membros da Divisão Velopata não possuem computador que lhes permita o descarregar seus treinos, suas voltas, seguido do uploadanço do Garmin para Strava.

Em toda sua magnificiência, o Velopata matutou como quem matuta mesmo e tomou a única e sensata opção.

O cancelamento das classificações, rankings, jerseys e coiso respeitantes ao mês de Julho.

 

prontos.

Assim se chega ao final de mais uma publicação.

Agora dizei lá quem é que escreve como se não houvesse amanhã, hã?

 

Como habitual, sugestões ou reclamações podem e devem ser enviadas para;

ópiratas@esefossembrincarcomapilinhaquémuitomaisgiro.mail.com

 

PS velopatóide 1: não só o colapso gármico levou a esta decisão velopática. Também os Cunhados velopáticos podem e devem ser responsabilizados pois desafiaram a Família Velopata a um belo dia de praia com direito a posterior jantarada bem regada, coincidindo a data com aquela na qual o Velopata labuta nos complicados cálculos físico-químico-aritmético-quânticos do mui prestigiado clube. Resultado – nessa semana, o Velopata esqueceu-se de registar as prestações dos bravos atletas… Mas de uma coisa o mui querido leitor e membro dessa elite strávica pode ter a certeza – isto é algo que certamente ocorrerá novamente num futuro, próximo ou distante, isso é que nem o próprio Velopata sabe.

PS velopatóide 2: E agora com licença que ele vai de férias. Que é como quem escreve, nem sequer vai cheirar o carbono, alumínio (não é daquele da Cannondale), ou aço de qualquer uma de suas Bicicletas, quanto mais pedalar. Sob pena, nas palavras da Srª Velopata, de regressar e encontrar malas e “porcarias das bicicletas” à porta. Dependendo do uáifai do Parque de Campismo escolhido pela Família Velopata (SIM, É VERDADE! ELE CONSEGUIU CONVENCER A SRª VELOPATA A VIVER COMO UM SEM-ABRIGO MAS COM MAIS GLAMOUR, QUE É COMO QUEM ESCREVE “ACAMPAR”!!!), veremos se tereis publicação para rejubilar na próxima semana. Até lá, podeis entreter-vos com o Instagram velopático (que podeis encontrar clicando aqui).

 

Abraços (à segura distância higiénica) velocipédicos,

Velopata

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