Bom dia, tarde ou noite, de acordo com a hora a que o mui querido leitor está assentado no trono (que outro lugar se revelará mais adequado à apreciação do que um Velopata escrevinha?), deslizando seus olhos por estas linhas.
Seja bem-vindo a mais uma publicação velopática dedicada à análise mensal da crème de la crème da velocipedia strávica, a Divisão Velopata, espaço onde o Velopata habitualmente aproveita para partilhar pequenas notas, impressões e devaneios sobre outras actualidades e efemérides de menor relevância intelectual, social, política e coiso, que basicamente é tudo o que não envolva Bicicletas, Binas, Biclas ou Velocípedes.
Hoje debruçamo-nos sobre o mês de Maio do ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove, podendo o Velopata desde já escrever que, a ser catalogado à semelhança de alguns jogos desse desporto menor que é a bola, este foi um mês “Impróprio para Cardíacofilíacos“, se fosse possível um bicho humano mais rígido que os restantes, como só um Ciclista o sabe ser, sofrer de complicações cardíacofílicas.
Inicialmente, foi o completar de duas voltas inteiras ao Sol pelo Velopatazinho; ainda anteontem o Velopata segurava em seu colo, uma pobre e indefesa e fofinha e ternurenta e gosmenta cria de bicho humano com escassos segundos de vida e, num ápice, dir-se-ia que em seu lar habita uma versão miniatura de um Terrorista do Estado Islâmico, numa constante demanda de provocar uma qualquer calamidade.
Este acelerado e rápido crescimento de sua cria terá largamente contribuído para o despoletar de crises de meia-idade neste vosso companheiro, palhaço e amigo do duro circo que é a vida do pedal, algo que o Velopata já explicou em ambas as duas últimas publicações (que podeis recordar aqui e aqui.)
Junte-se a esta crise psicosomática velopática, o facto das encomendas dos espectaculares equipamentos por ele desenhados (instruções para adquirir aqui), venderem que nem papo-secos e à fartazana, em absurdas quantidades tais que até as autoridades bangladeshianas (do Bangladesh, portantos), e algumas marcas de topo como Assos e Castelli, equacionarem já a aplicação de duros embargos e sanções a Portugal, tentando recuperar seus lucros perdidos e… Mui queridos leitores, tendes alguma ideia de quantos equipamentos já foram encomendados a um Velopata, aproximadamente um mês depois de os ter disponibilizado à população velocipédica e civil?
A única palavra que o Velopata encontra para descrever tais números é… Loucura.
Um equipamento.
UM!
À data a que esta publicação vos chega, o Velopata tem apenas um equipamento encomendado.
UM!
Isto é que é uma pôrra.
Mas adiante que nem tudo foram desgraças.
Maio traz consigo a primeira das três Grandes Voltas, permitindo ao Velopata alguns momentos de descontracção zen assistindo a distribuição de carochedo à grande pelas estradas italianas, óbviamente finda a discussão com a Srª Velopata pelo usurpar televisivo com, nas suas próprias palavras, “a porcaria da seca das bicicletas”.
Pelo mundo internético, muitos foram os que acharam esta edição do Giro um valente tédio e isto é algo do qual o Velopata terminantemente discorda.
Sem sombra de dúvida que teríamos um Giro mais carocheiro e ressabiado se o Holandês Cagador, Tom Dumoulin, não fosse forçado a abandonar, vítima das habituais quedas da primeira semana onde as carochas são como o milho, distribuindo-se por entre os pardais (conhecidos no meio velocipédico como Sprinters).
Terá sido apenas o Velopata a notar que, numa tentativa de promover a segurança dos atletas, a UCI (União Ciclista Internacional), tenha forçado à redução do número de Ciclistas por equipa em prova, mas continuamos com a primeira semana a destacar-se das restantes como uma ode à mortandade, muitas visitas à UCI (neste caso é mesmo Unidade de Cuidados Intensivos), e carbono daquele que é mesmo só carbono, totalmente carbono, 100% carbono, full aero carbono… Amassado?
Mesmo com o abandono de Tom Dumoulin a coisa ainda prometia muita carocha distribuída pelas duras montanhas italianas, o problema é chegando o momento de se separarem meninos de Homens, Nibali e Roglic amuaram que nem teenagers mimadas e só tardiamente perceberam que Richard Carapaz levava já vantagem mais que suficiente para pedalar com o caneco até ao Equador.
Destaque ainda para a brilhante pedalada da equipa Movistar que das duas uma; ou finalmente perceberam a correta maneira de motivar uma equipa de Ciclismo, trazendo para uma Grande Volta uma selecção de Ciclistas sem um futuro contrato de trabalho assegurado (para aplauso da vasta maioria dos chul… Chupist… Empregadores portugueses), ou então… Vai na volta e finalmente lá entenderam que o melhor método de treino consistia em suplementar toda a equipa com o mesmo que “El Bala” Valverde anda tomando.
Mas na humilde opinião velopática, o grande destaque desta edição surgiu pelas pernas do Ciclista astaniense (da Astana, portantos), Miguel Ángel López, no decorrer daquela penúltima etapa.
Quer-se dizer, o destaque nem veio pelas pernas de Miguel Ángel López; quem poderia acarditar que um Ciclista, esses bichos humanos com aquela dismorfia onde as pernas se encontram bem mais desenvolvidas que a parte superior corporal, pudesse ser tão versado nas artes da punhada?

Toda esta situação de Miguel Ángel López ser atirado ao chão por um energúmeno desiquilibrado mental durante um crucial momento da penúltima etapa, só vem provar aquilo que um Velopata já está mais que farto de dizer e escrever – Os Ciclistas são os parentes pobres do Respeito Humano e provando isso mesmo está o facto que nem os fãs de Ciclismo respeitam os Ciclistas.
E não venham ao Velopata com a cantilena do “ah, mas essas pessoas nem são fãs de Ciclismo…”, pois que outra razão pode existir para um biltre pegar na sua lata e se deslocar muitos quilómetros até aos confins de uma qualquer serra, senão para assistir à passagem da caravana velocipédica? E se o canalha não se desloca até lá com o intuito de assistir in situ à distribuição carocheira então ao Velopata só resta uma última observação – é necessário um tipo muito especial de atrasado mental para causar tudo isto.
Postos estes termos, o Velopata só tem de parabenizar Miguel Ángel López pela atitude e frisar que ainda assim foram poucas as galhetas aplicadas ao pedaço de excremento humano que o derrubou, só ficando mesmo a faltar aquela imagem que certamente correria mundo e faria perceber que os Ciclistas estão fartos de todos estes bácoros, sejam enlatados ou a penantes – sangue de biltre a escorrer pelo raile.
Mas tanta diversão não podia continuar e os últimos dias de Maio reservavam uma última travessura a um coração velopático já mais-que-xarengado de tanta emoção – a indignação internética ante a abstenção recorde durante estas últimas eleições legislativas para o Parlamento Europeu.
Segundo o Velopata conseguiu entender pela indignação que alastrou pelo reino facebookiano, tudo indica que para a vasta maioria da população, se não votas então não tendes direito a opinar ou criticar.
MAS ESTÁ TUDO A GOZAR COM UM VELOPATA OU QUÊ?
QUE RAIOS DE LÓGICA MARADA É ESSA?
Só para ver se ele (o Velopata), entendeu bem… Vós ides votar, escolhem para vossos dirigentes e tomadores de decisões uma corja de corruptos e incompetentes e… Isso dá-vos o direito de opinar e criticar?!?!?!
Se haveis votado em corruptos e incompetentes então parece ao Velopata que tendes mais é de estar calados pois foi o vosso voto que os colocou lá.
Já o Velopata, que nada teve a ver com isso (ele prefere outros métodos masturbatórios), é obrigado a levar com toda a escumalha eleita por vós e… Ele é que não tem o direito de opinar e criticar?
É impressão velopática ou isto é todo um novo conceito de “cuspir no prato onde se come”?
“Ah, mas se não concordas, ides lá e votais em branco!”, dirão alguns dos mui ferrenhos e adeptos de Democracia leitores.
Se o Velopata desenhar um avantajado orgão fálico no Boletim de Voto em vez de uma cruzinha no nome de um qualquer conjunto de salafrários, isso fará do Velopata o quê? Alguém que concorda com o Sistema, apenas não concorda com os corruptos e incompetentes que são apresentados como opção, certo?
Então e se… E se um Velopata pura e simplesmente não acarditar nesta trampa de Sistema?
E se acham que a Democracia é muito boa e está a resultar, atentem ao facto que a mesma foi inventada na Grécia circa ano de quinhentos e oito A.J.A. (deve ler-se “Antes de Joaquim Agostinho” por oposição a D.J.A. que significará “Depois de Joaquim Agostinho”), e que desde então tivemos escravidão, feudalismo, monarquia, genocídio de populações indígenas, duas guerras mundiais, o José Castelo Branco, o Gustavo Santos e a Lili Caneças e… Olhando para o estado actual deste Terceiro Calhau a contar do Sol, parece-vos mesmo que a Democracia está a resultar?
Se ainda assim duvidais, dai uma espreitadela a este teledisco (mas depois regressai aqui à leitura, que um Velopata ainda não terminou), que bem exemplifica o que este Sistema tanto produz por este Terceiro Calhau a contar do Sol – clicar aqui.
Se a Democracia também não está a funcionar, qual a solução?
O Velopata não sabe, afinal de contas ele é apenas um moçe que gosta mesmo muito de pedalar, praticar o amor bom e comer, de preferência sem cadáveres animais envolvidos e tudo regado com cevada fermentada ou tintol, mas o que lhe parece é que este Sistema, principalmente o democrático aliado a um capitalista, não está de todo a resultar, principalmente se o teu nome de família não pertencer a clãs Berardos & Cia..
É urgente que se desenvolva um novo Sistema de tomada de decisões, privilegiando o bem comum e o que os bichos humanos realmente necessitam e se dúvidas o mui reticente leitor ainda tem, lembre-se – a Estação Espacial Internacional foi construída numa parceria que envolveu cento e cinquenta países e ninguém andou à punhada porque uns acarditavam que o parafuso devia ser apertado para a direita e outros para a esquerda.
E é por estas e por outras que o Velopata não mete lá os chispes.
Não enquanto continuarmos de olhos fechados fingindo que olhamos para os problemas que a bicharada humana enfrenta enquanto de índole política quando, na realidade, é tudo uma questão de Ciência.
Como alimentar todas estas pessoas?
Como providenciar habitação a todas estas pessoas?
Como transportar todas estas pessoas de um lado para o outro?
(Nota velopatóide: como é óbvio, todos sabemos a resposta a esta última filosófica questão – Bicicleta!)
Verdade seja escrita, se votar realmente fizesse alguma diferença… Provavelmente já teria sido proibido.
Sabeis o que realmente resultaria e enviaria uma clara e inequívoca mensagem à corja corrupta que nos dirige?
Nas próximas eleições… Ninguém lá punha os pés.
“Ah, mas e os militantes dos partidos? Esses iriam certamente votar e depois vencia o partido que mais electrodomésticos oferecesse.”, argumentarão os mui queridos leitores desconhecedores da proposta velopática.
Aqui só entre nós, Velopata e mui estimado leitor, não lhe parece que os votos dos militantes partidários deturpam por completo o resultado de uma consulta popular e o consequente resultado das eleições?
Imaginemos que um Árbitro desse desporto menor da bola é sócio do Xabregas de Baixo ainda em antes de ter nascido pois seu pai é daqueles doentes da bola. O moçe cresce, gosta muito de deslocar-se aos estádios para ver os jogos de sua equipa e mais tarde opta pela carreira de Árbitro até que chega o dia em que é nomeado para apitar a final da Liga dos Campeões, justamente entre o Xabregas de Baixo e o grande rival, Xabregas de Cima.
Não acarditais que a idoneidade do referido árbitro encontrar-se-ia comprometida?
Ou acarditais mesmo que o António Costa, que não é parvo, vai votar naquele candidato betinho do CDS porque coiso?
Como tal, é firme convicção velopática que, se estais federado ou associado de algum modo a um partido político, o teu voto deixa de ter qualquer tipo de valor pois é senso comum que todo o bicho humano gosta de um micro-ondas novo.
Se por entre a Divisão Velopata existem honrados membros militantes de partidos políticos, o Velopata não sabe e pode mesmo escrever que prefere não saber mas… Se não foram votar e optaram por uma boa dose de pedalada, ficai sabendo que têm o respeito velopático.
Que para evoluir e desabrochar em full respeito velopático, só vos fica mesmo em falta é encomendarem um daqueles seus maravilhosos equipamentos.
Jersey Papa-Quilómetros
1º Professor Carochas – 3008,8 Km
2º Pedro Canais – 2239,4 Km
3º Sérgio Coelho – 2020,7 Km
Se há destaque por entre a classificação dos que mais quilometragem embutiram como quem embute mesmo nos seus pistons velocipédicos durante este mês de Maio do ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove, é a ausência do distribuidor de carochas que desde o início deste ano assolou por completo várias classificações – Frinxas él Térribelé ®.
As tradicionais investigações e coscuvilhives velopáticas de pouco ou nada serviram para encontrar válidas justificações para este súbito desaparecimento do nosso Ciclista com marga registada e tudo, mas o que o Velopata pode escrever é que as fotos coscuvilhadas e seguidamente disponibilizadas, partilhadas pelo próprio, deixaram ainda mais dúvidas num Velopata já por demais preocupado com pertinentes questões do foro deontológico velocipédico.

Isto mais não é que um habitual momento da rubrica velopática; o momento Euronews.
No comments.
Para bem do aero, todo o mui querido leitor concordará que aquele garrafão deve ser ingerido em antes de se atingir a linha de meta. É óbvio. Talvez aqui se encontre a justificação para a ausência de carochas com marca registada na categoria quilómetrica, nunca esquecendo que este é um granfondue onde o Velopata, em tempos idos, também já marcou presença e sabe que com o Cadão não se brinca, independentemente de ser tintol ou verde. Ou branco. Ou rosé.
Estará a marca registada a ressacar?
Jersey Carapau de Corrida
1º Comandante Batráquio – 33,5 Km/h
2º Fernando Coelho – 32,5 Km/h
3º Pro Ressabiado – 31,9 Km/h
Na nossa mui acelerada contenda, eis que Comandante Batráquio regressa à carga ressabiada, algo que já não era ouvisto nas classificações velopáticas desde Julho do ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezoito.
Fernando Coelho continua o seu habitual frenesim velocipédico desta época do ano (parece estar a prolongar-se no tempo, esperando um Velopata que se encontre tudo bem com o casamento do comparsa), e o regresso do nosso mui querido Pro Ressabiado após um mês de interregno acertam as ressabiadas contas do nosso mui estimado clube.
Jersey Cabra da Montanha
1º Professor Carochas – 46442 m
2º João Samora – 25152 m
3º Placas – 21194 m
Por entre a elite strávica que são os já duzentos membros da Divisão Velopata, moçes e moças existem que se destacam pelas suas capacidades poliglotofílicas ao comando de uma Bicicleta, obtendo pódios em categorias que requerem valências bastante distintas.
Este parece ser o caso do segundo classificado deste mês de Maio do ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove, João Samora, que salta de uma presença no pódio da ressabiada elite acelerada do anterior mês, para um pódio de dor e sofrimento a que a gravidade e inclinação da estrada obrigam – isto é poliglotofilice ao mais encarochado nível.
Também acometido de um mês de interregno, Placas regressa para aquele que começa já a ser um lugar comum do nosso mui estimado clube – Placas consegue sempre sacar aqui e ali uma presença nos pódios, assim provando dominar melhor que um ex-concorrente da Casa dos Segredos, esta valência socialite que é o “fazer presenças”.
Jersey Alucinado Diário
1º Paulo Almeida – 63 voltas
2º O Velopata – 52 voltas
3º Deni Vargues Vargues – 48 voltas
Mais uma ausência de destaque por entre os pódios deste mês de Maio do ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove, desta vez calhando a carocha ao nosso distribuidor de carochas com nomes impronunciáveis em monhé, David Matos, que assiste enquanto a sua Pranayama ou lá o que é sai encarochada pela pedalada de uma regressado Paulo Almeida, curador de um outro espaço de referência velocipédica (que podeis consultar clicando aqui), onde o jeito para a escrita largamente ultrapassa o arranhar de teclas deste vosso companheiro, palhaço e amigo do duro circo da vida do pedal que é o Velopata.
Que mesmo forçado a uns quantos commutes apeados (uma surreal história que o Velopata promete contar em publicação oportuna), e com complicados problemas a resolver no cubo da roda traseira da pobre extenuada e cansada Estrela Vermelha, conseguiu ainda manter o seu segundo lugar nesta classificação, mais uma vez mostrando que neste nosso mui estimado clube existem muitos adeptos da Bicicleta armados em atletas de baixa competição mas poucos Ciclistas.
No terceiro lugar assistiu-se ao regresso de Deni Vargues Vargues, finda aquela sua tímida aparição durante o mês de Fevereiro, fruto do que as coscuvilhices velopáticas indicam ser a preparação de uma aventura épica para o próximo mês de Junho.
Jersey Melhor Batráquio
1º O Senhor Triatlo – 1567,1 Km
2º Michael Monnier – 1159 Km
3º Comandante Batráquio – 1046,6 Km
Qual James Braddock da Velocipedia, Comandante Batráquio andou missing in action desde Janeiro deste ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove, regressando agora ao pódio que tão bem conhece e a ver vamos se esta tendência de distribuição de carochedo anfíbio é para manter.
À semelhança de Pro Ressabiado, também Michael Monnier regressa aos húmidos meandros do nosso mui estimado clube findo um mês de interregno e como já é habitual, O Senhor Triatlo não deixa a carocha anfíbia por barbatana alheia.
Jersey Lanterna Vermelha
Frinxas él Térribelé ®
Se isto não se aparenta com esse desporto menor da bola, nunca esquecendo que aqueles mais ou menos atletas parecem mais meninas que constantemente se atiram para o chão berrando a plenos pulmões que têm dói-dói, onde se passa de bestial a besta enquanto a carocha esfrega um olho… No espaço de um mês, Frinxas él Térribelé ® passa de carocheiro a encarochado.
Esperemos para ver o que o futuro reserva e se tudo isto não foi mais que uma valente ressaca de Cadão cujos efeitos levam seu tempo a sarar.
Jersey Crazy Ride
José A. Martins – Alqueva 400
Mais uma vez o caneco da Crazy Ride mensal é entregue a um moçe oriundo dos Audax dos Randonneurs do Brévet ou lá o que é, desta vez a José A. Martins.
Pelo que o Velopata já coscuvilhou, este é moçe que ainda promete dar muitas carochas nesta classificação mas, como de costume, é esperar para ver.


Jersey Melhor Macho Ressabiado
1º Professor Carochas
2º Os Coelhos
3º Paulo Almeida
Se dúvidas ainda tendes em relação ao em mais importante pódio mensal, a única deverá ser sobre quem são Os Coelhos – Fernando e Sérgio Coelho, a quem o Velopata decidiu atribuír um empate no segundo lugar porque sem sombra de dúvidas, ambos os dois têm distribuído muita carocha nos últimos tempos e a consistênciosidade merece ser recompensada.
Como habitual, já sabem – se duvidai deste pódio, é resolver a coisa no alcatrão ou trilhos.
Jersey Melhor Fêmea Ressabiada
1ª Pro Ressabiada
2ª Mad Fontinhas
3ª Ally Martins
A surpresa no pódio mais apreciado por machos adultos entre as trinta e as quarenta e cinco voltas ao Sol é o regresso de Pro Ressabiada às lides ressabiadas, no entanto, apesar de distribuír carochas por Mad Fontinhas (aparenta estar de férias), e Ally Martins (ainda não iniciou sua época de carochas todo-o-terreno), e à semelhança da outrora campeã Lioness of Porches, se enamorou por um burrico.

A ver vamos se também este namorico asinino não traz dissabores a um Velopata, perdendo novamente uma fêmea do nosso mui acarinhado clube strávico (ainda por cima elas são tão poucas e embutem muito pouca quilometragem, algo que o Velopata vai tentar entender no próximo mês).
E prontos.
Maio deste ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove foi mais ou menos isto.
Como sempre, sugestões e reclamações podem ser enviadas para;
ademocraciaéaditaduradamaioria@oproblemaéqueamaioriasãolabregos.com
Abraços velocipédicos,
Velopata