O dia é trinta e um de Março deste ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove.
31.
Março.
A que horas?
Dez horas da manhã.
10.
Onde?
Germano.
BiciArte.
Café.
Em Alte.
Inscrições?
Dá jeito saber com quantas esfomeadas e sedentas de mins cabeças, o Pedro e a Ana, curadores do mais importante espaço velocipédico serrano, terão de contar para este dia, como tal, encontrai aqui o link (AQUI!), para o evento onde podeis clicar e confirmar vossa presença.
Dorsais?
Não sejas ressabiado.
A ideia é conviver.
Os que habitarem longe podem sempre optar por meios de transporte menos evoluídos, devendo sempre manter em mente que a chegarem ao grandioso evento a bordo de uma lata, aumentam exponencialmente a probabilidade de enfrentar uma repreensão velopática.
Ó Velopata, mas de que evento estais escrevendo? – questionarão os mui susp… Suspen… Os leitores em suspense.
O Velopata escreve sobre a Primeira Grande Gala de Congregação Velopática.
Que decorrerá dia trinta e um de Março deste ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove, pelas dez horas da manhã, no Germano BiciArte Café, em Alte, se ainda não havíeis percebido.
Nos entretantos de tanto convívio, diferente daquele que é promovido nas páginas do Correio da Manhã, é certo, mas não deixa de ser um convívio, o Velopata fará a entrega dos TROFÉUS respeitantes às várias jerseys desse grandioso clube strávico que dispensa apresentações – a Divisão Velopata.
Se viverem mesmo muito longe, e acarditarem que não vale a pena uma mítica pedalada de quinhentos ou seiscentos quilómetros seguidos para participar na Primeira Grande Gala de Congregação Velopática, não vos apoquentai que o Velopata entrará em contacto para que recebam vossos merecidos galardões com a cortesia dos CTT.
E prontos.
Era isto que o Velopata queria há muito partilhar convosco mas que se encontrava em demorada labuta principalmente devido à criteriosa e rigorosa e coiso escolha dos TROFÉUS, eufemismo todo supimpa para o que na realidade são problemas orçamentais de um Curador de clube strávico que gasta tudo em carbono e agora também em alumínio (se ainda não viram no instagram velopático – link – há uma nova máquina de distribuição carocheira no Fraldário – a Bala Vermelha!).
Surpresas boas, como esta da revelação da máquina escolhida pelo Velopatazinho que não deixa nenhuma fralda indiferente (ou limpa!), para além do anúncio da data da Primeira Grande Gala de Congregação Velopática e consequente entrega dos TROFÉUS, também as tivemos no decurso deste mês de Janeiro no âmago da Divisão Velopata, surpresas essas que espelham um inverno bem quentinho e recheado de distribuição de carochas ao mais alto nível.
Jersey Papa-Quilómetros
1º Frinxas él Térribelé ® – 2575,9 Km
2º Placas – 2088 Km
3º Professor Carochas – 1608,7 Km
Uma entrada digna de fenómeno de registo strávico.
Estaria o Velopata a ver mal? Estariam, como tantas outras vezes, os seus bonitos olhos castanho-esverdeados a traí-lo?
Quem era este Frinxas él Térribelé ®, distribuidor carocheiro de marga registada e tudo que, para além de péssimos dotes em língua avec (é l´enfant terrible em correto avec), como o mui encarochado leitor verá, amanda discurso em várias jerseys, lançando carochas em todas as direções?
Só uma dúvida tolda a mente velopática; terão estas sido obesas carochas proporcionadas pelo frenesim velocipédico de umas férias ou estamos na presença de mais um moçe entre tantos outros que, findo este encarochante período, desaparecerá na olvidão strávica?



O mui comum leitor mortal vê como o Velopata tem razão?
Janeiro começou bem quente com a rompante entrada de Frinxas él Térribelé ®, virtualmente lançando carochas strávicas à outrora indisputada liderança de Professor Carochas e ainda temos de esperar para ver qual a reacção de Nuno Rosado – o ressabio deste início de ano promete!
Mas as novidades não se ficam por aqui. Um novo Carapau de Corrida também fez a sua fulgorosa entrada no sempre tentador reino ressabiado.
Jersey Carapau de Corrida
1º Paulo Rodrigues – 32,8 Km/h
2º Zé Obélix – 32,7 Km/h
3º Pro Ressabiado – 32 Km/h
Saltando do segundo lugar com que terminou Dezembro do transacto ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezoito, Paulo Rodrigues regressa ao cimeiro lugar da ressabiada contenda do nosso honoroso clube strávico, à semelhança do que já havia conseguido em Outubro (que podeis recordar aqui).
Dizem por aí as más línguas que muita desta ressabiada média elevada se deve às muitas horas que o moçe passa nesse obscuro reino do Dark Side do Cycling que é o Zuífete e coiso, no entanto, em algumas ocasiões o Velopata já analis… Coscuvilhou as voltas que esta malta adepta das novas tecnologias do pedal efectua e, verdade seja escrita, aquilo até medo mete.
Pois, ó Velopata, é que eles nos rolos não têm o efeito da climatologia, como o vento e a chuva e coiso! – dirão os mui preconceituosos leitores.
Se é verdade que o efeito do vento é mitigado nos rolos, o mui suspeito leitor consegue imaginar o atrito que não deve ser pedalar… Submerso?
É que a água do mar não ajuda nada ao aero.

Mas se o mui equivocado leitor pensa que Paulo Rodrigues é só Zúífete, engana-se.

Corria Novembro (podeis recordar aqui), quando pela primeira vez o moçe se destacou por entre a elite ressabiada. Uma média tímida mas ainda assim suficiente para figurar entre a crème de la crème para quem é tudo uma corrida.
Zé Obélix.
Uma espécie de alcunha da qual o Velopata é fã (óbviamente não da parte do Zé), mas sim desse gor… Largo de ossos aventureiro gaulês que não dispensa um bom javali assado (ninguém é ferpeito), ou uma boa dose de pancadaria romanesca.

Atentando à foto acima partilhada pelo próprio Zé Obélix, esta ressabiada média fulgurante obtida durante este mês de Janeiro do ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove é ainda em mais preocupante para a restante ressabiada concorrência pois nunca se deve esquecer que a mesma foi registada em pedaladas efectuadas no mês imediatamente a seguir à época velocipédica da engorda (conhecida pelo leitor civil como época festiva do Natal e Fim de Ano), e se Zé Obélix era, à semelhança do Velopata, um terror para quem pratica a nobre arte culinária no que só pode ser reconhecido como uma espécie de poço sem fundo quando sentado à mesa, então esta média é ainda em mais louvável.
A não ser que o moçe tenha passado todo o mês pedalando em vertiginosas descidas…
Depois de duas piadolas mais ou menos inteligentes dedicadas aos dois primeiros lugares da nossa querida elite ressabiada… O Velopata vai presentear-vos com isto;

Jersey Cabra da Montanha
1º Frinxas él Térribelé ® – 28462 m
2º Placas – 23292 m
3º Professor Carochas – 21394 m
Lá estava aquela marca registada outra vez.
Frinxas él Térribelé ®.
Outra jersey onde a carocha foi esmagadora demais.
Jersey Alucinado Diário
1º O Velopata – 68 voltas
2º David Matos – 61 voltas
3º Frinxas él Térribelé ® – 60 voltas
E ainda há os que dividam da sabedoria dos antigos; não há duas sem três.
Frinxas él Térribelé ®.
Marca registada e tudo.
Ah mas vocês só usam a Bicicleta porque as vossas distâncias para o trabalho são curtas! – dizem os mui não tão queridos leitores, desculpando-se de não trocarem as licras pelo uniforme de labuta diária quando pegam suas nobres montadas.
A esses, o Velopata apresenta Frinxas él Térribelé ®.
Marca registada.
Vaiam ver o perfil strávico do moçe – commutes de quinze e trinta quilómetros!

A boa notícia, quiçá até um presságio do ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove que agora começou, é que finalmente o Velopata encarochou David Matos no que à carochice urbana respeita, tarefa nada fácil e que o Velopata só conseguiu porque como alguns de vós já comentaram – só falta mesmo o Velopata começar a registar strávicamente as suas idas ao trono.

Jersey Melhor Batráquio
1º O Senhor Triatlo – 1177,3 Km
2º Comandante Batráquio – 836,8 Km
3º O Holandês Voador – 835,8 Km
Por entre os pantanosos meandros da Divisão Velopata, a elite anfíbia parece sofrer de uma semelhante maleita a uma outra trupe, a ressabiada, ambas as duas seguindo uma tendência em voga por entre os adeptos do já referido Dark Side do Cycling.
Parece que ninguém tem tempo para fotos antes, principalmente durante ou depois dos seus treinos, voltas e coiso.
Seria de esperar que o batraquiame, passando muito tempo submersos, o que não dá jeito nenhum para umas selfies pois arrisca-se o afogamento, ou mesmo enquanto praticam a parte do running, onde podem e devem ter vergonha de ainda recorrer aos membros inferiores para básica locomoção bípede, aproveitassem a melhor parte do seu tri-desporto, a parte do ciclismo,para belas fotos das suas Bicicletas de Contra-Relógio (o Velopata lembra que Bicicletas de Triatlo não existem!), a embelezar bonitas paisagens e coiso.
Mas não.
Talvez a paragem para fotos e selfies prejudique o aero.
E quem sai entalado nisto tudo? – indaga o mui venerável leitor.
Pois claro, um Velopata que fica sem coscuvilhices para poder mostrar, partilhar e opinar naquele seu jeito parvo.



Jersey Lanterna Vermelha
Rui Miguel Rosa
Isto deixa o Velopata acometido de uma enorme tristeza.
Um vazio na Força.
Sempre que o Velopata lê a notícia de mais um abandono da nobre arte velocipédica por questões de saúde, ele não pode deixar de pensar em tanta pobre montada que arrisca a orfandade ou pior… Esquecida e lentamente apodrecendo numa qualquer sacada.
Aquando dos primeiros meses da génese strávica do nosso mui acarinhado clube, corria o ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezassete, este foi um moçe que se destacou pelas suas ressabiadas médias tendo depois lentamente desaparecido na olvidão strávica e só agora o Velopata entende os porquês.
Rui Miguel Rosa, já devias ter vendido essa Specialicoiso de côr esquisita há muito tempo atrás.
O Velopata até aposta que o teu problema de saúde advém da Specialicoiso.
Vendes isso, que é como quem escreve, enganas alguém com isso, tiras umas difíceis mais importantes férias da pedalada, depois compras uma outra Bicicleta mas uma assim mais a sério e experimentas outra vez o teu regresso apoteótico à mais nobre das modalidades.
Verás que resulta, palavra de Velopata.
Jersey Crazy Ride
n.d.
À semelhança de Novembro, também este mês o grande vencedor da Crazy Ride é esse tal de n.d..
Não Disponível.
Porque anda tudo muito fraquinho e adormecido, certamente aguardando por melhor climatologia.
Ou então é mesmo só a malta ainda a queimar os excessos da época de engorda que terminou em antes de se lançarem à aventura, nunca esquecendo que esta é uma época do ano propícia a uma impeditiva maleita que também Velopata e Velopatazinho já experienciaram – a inominável gripe masculina.
Jersey Melhor Macho Ressabiado
1º Frinxas él Térribelé ®
2º Zé Obélix
3º David Matos
Assim fica entregue o que mais se parece com um pódio da Geral Individual do nosso mui acarinhado clube strávico. Frinxas él Térribelé ® tudo e todos dominou à excepção do Velopata e David Matos no âmbito das pedaladas diárias, sendo importante salientar o espírito altruísta e coiso do Velopata que optou por atribuír a David Matos a única carocha que Frinxas él Térribelé ® foi forçado a engolir durante o mês de Janeiro deste ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove.
Como sempre já sabem que não vale a pena contactar o Velopata com o intuito de mandar vir – isto é coisa para se resolver no alcatrão, trilhos ou no gravel e coiso.
Jersey Melhor Fêmea Ressabiada
1ª Aprendiz de Ressabiada
2ª Ally Martins
3ª Mad Fontinhas
Chegados à jersey preferida dos machos ciclistas entre os trinta e cinco e os quarenta e cinco anos de idade (dizem as estatísticas facebookianas), o Velopata é forçado a abrir um parêntesis sobre algo que há muito o apoquenta.
Dizem os meios de comunicação social que desde o início deste ano de Nosso Senhor Joaquim Agostinho de dois mil e dezanove, já onze mulheres perderam a vida às mãos de seus respectivos maridos.
Parece que a culpa é de uma tal de violência doméstica e que tais números são já uma espécie de recorde, não só neste nosso cantinho à beira mar mal plantado com eucaliptos em monte, mas também ao nível mundial, o que fez alevantar uma série de protestos e vaias e apupos transversais a quase toda a população portuguesa; desde as fissureiras ofendidas e os ganzados do Bloco de Esquerda às Associações dos Direitos dos Animais, passando por aqueles que acharam que CR7 nada fez de errado quando violentou analmente aquela moça que já ninguém lembra o nome – todos apontaram dedos ao Governo.
Uai, mas que culpa tem o Governo que o Sporting Clube de Portugal continue com suas exibições miseráveis, perdendo jogo atrás de jogo e os maridões acabem por descarregar suas frustações nas respectivas?
Vai na volta e ainda se vem a descobrir que o BdC tinha razão e aquele raspanete no pêlo que a claque leonina proporcionou aos atletas mais não foi que uma série de moçes preocupados com as relações conjugais de seus hooliga… Camaradas de claque.
Mas isto caros companheiros, palhaços e amigos do duro circo que é a vida do pedal, toda esta onda de descontentamento para com a violência doméstica, é algo que deixa um Velopata muito triste.
Parece que sempre que somos bons em alguma coisa, há sempre quem tente meter defeitos.
Não se entende.
Se temos das maiores áreas ardidas da Europa e arredores, o português queixa-se, se temos dos maiores índices de poluição atmosférica da Europa, o português queixa-se, somos bons a aviar fêmeas e o português queixa-se… Assim é difícil o país andar para a frente.
Com toda esta barulheira dos meios de comunicação social, o Velopata foi brindado com uma nova palavra até então desconhecida do seu vasto léxico – o Femicídio.
Que basicamente é matar e assassinar fêmeas, mas como vivemos na época do politicamente correto, parece que a malta lá do Bloco de Esquerda deve ter mandado vir com os Senhores dos Diccionários como a palavra “Homicídio” era exclusiva e discriminante e tal e coiso.
Femicídio.
Que raios…
É então que surge uma questão na mente velopática; o que chamar aos transexuais assassinados pelos respectivo/as?
Translicídio?
E se a violência doméstica ocorrer entre um casal lesbiano?
Será Fissureirocídio?
E entre um casal homosexual… Vá… Macho?
Bichacídio?
E se o transexual do exemplo anterior sofrer de diabetes e for alérgico ao glúten?
Será Ttransgludiabetocídio?
Que raios… Como pode um Velopata dormir o soninho recuperador bom quando estas importantes questões humanitárias lhe perturbam a mente?
Com tudo isto, o que o Velopata aqui vê são inúmeras razões para que a população portuguesa começe a nutrir um maior carinho por Ciclistas… Por acaso alguém conhece histórias de Ciclistas que maltrataram suas respectivas?
Desde quando um mafarrico que já pedalou cento-e-tal quilómetros pela serra tem forças para sequer ousar alevantar um dedo contra a sua fêmea, quando chega ao lar e esta ainda não tem a paparoca pronta?
Nenhum.
Conheceis algum Ciclista que, finda uma valente sessão de copofonia no tasco com seus amigalhaços enquanto visionam uma qualquer etapa de uma Grande Volta, regressa ao lar bêbado que nem um cacho e ainda afimfa forte e feio na respectiva porque o Froomster não ganhou a etapa?
Nenhum.
Já o contrário, é pão nosso de cada fim de semana mas como tal não convém às Autoridades, milhares de milhões de enlicrados sofrem em silêncio.

Quem certamente não sofre os horrores da violência doméstica são as campeonas da elite strávica que é a Divisão Velopata que continuam a distribuir carochas daquelas bem grandes e obesas sobre muito macho incauto que lhes apareça na roda.



E prontos, Janeiro foi isto.
Foi ou não um mês quentinho no que à elite strávica da Divisão Velopata respeita?
Como habitual; sugestões, reclamações ou só para agradecer ao Velopata toda esta labuta pro bono, podem enviar email para;
euvouàprimeiragrandegaladecongregaçãovelopática@entãoinscreve-tejámail.com
Abraços velocipédicos,
Velopata
A Divisão Velopata: aqui
O Facebook do Velopata: aqui
O Instagram do Velopata: aqui
Ahahahahahahah!!!
Sem palavras.
Obrigado seu “sacana”
Forte abraço 😀
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Prontes, chegou o Térriblé e partiu esta merda toda.
Não sei se é do peso do garrafão do Cadão, se está embeiçado por alguma das vizinhas do prédio ou se das conterrâneas “fêmeas boas, moças boas, daquelas boas, mesmo, mesmo boas” lá de Ermesinde!
Só sei que o único pódio onde alguma vez o meu bom nome figurou será agora uma mera recordação da minha pegada pedalógica nesta Divisão Velopatóide.
E o xôr Frinxas só não vai carochar a trupe dos batráquios porque, pelo que saiba, coaxar à chuva não conta!
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